Entrevista de Daniel Santos: Técnico Taguspark numa palavra

Daniel Santos caracteriza o Técnico Taguspark como “Família” pelo registo de proximidade entre todas as pessoas. O mesmo considera o campus bonito, moderno, organizado e um espaço agradável para trabalhar.

Nascido e criado em Lisboa, mais propriamente em São Bento, cresceu numa zona rodeada de serviços, oficinas e muito comércio. “Estava sempre na rua, cheio de amigos, ia ao café, passeava, basicamente estava o menos tempo possível em casa.” relembrou Daniel com nostalgia. “Andava de bicicleta, de patins, praticava natação, e envolvia-me no desporto automóvel, nomeadamente em corridas de carros no autódromo do Estoril”. 

Os seus pais e avós trabalhavam numa oficina de carros e posteriormente de reparação de frigoríficos, “a minha vida foi passada nesse meio”. Foi este o ambiente propício para Daniel se apaixonar pela física, matemática, química e informática. Na época, “tinha o meu pai como grande referência para as minhas escolhas profissionais” e, por isso, a sua profissão de sonho era ser engenheiro mecânico, porém não se proporcionou. Ainda estudou na área, mas entretanto conheceu uma pessoa, nasceu o seu filho e as prioridades mudaram. Contudo, Daniel não desistiu das suas áreas de interesse e enveredou pelo ramo das telecomunicações, na parte técnica de apoio ao cliente,  onde trabalhava com programas de apoio a utilizadores na área da internet. Não satisfeito com a sua jornada, seguiu para o ramo dos seguros de saúde e começou a fazer carreira numa entidade bancária. Porém, esta empresa decidiu sair das instalações de Lisboa e mudar-se para o Taguspark. “Quando fui informado desta mudança, despedi-me porque achei que o Taguspark era muito longe e afinal cá estou”. Após o despedimento, “pensava que podia ser bom vendedor de medicamentos ou casas mas percebi rapidamente que não tenho o perfil. Sempre optei por trabalhos mais práticos” o que o levou ao Técnico.

“Quando entrei para o Técnico entrei logo para o Taguspark, vim ajudar a equipa da manutenção na parte de ar condicionado, naquela altura a equipa chamava-se e Gestão do Edifício e Novas Construções. (…) Tentei aplicar todos os meus conhecimentos das telecomunicações aqui no campus para mostrar um trabalho diferente do que era feito.” Daniel confessa que “Tive a sorte das pessoas apostarem em mim!” referindo-se aos seus grandes mentores, Professor Arroz e o Sr. João Guerreiro “que me ensinaram muita coisa!”.

Com mais de 17 anos como funcionário do Técnico, Daniel é atualmente o Gestor do Edifício do Campus Taguspark e lidera uma equipa de quatro colaboradores. “Ser Gestor de Edifício no Taguspark é interessante, porque conheço praticamente todas as pessoas, dou-me bem com todos os departamentos e conseguimos, com mais ou menos dificuldade, fazer as coisas que temos planeado. Os desafios são constantes porque as verbas são curtas e há sempre alguma dificuldade burocrática. Mas, desde que sou Gestor do Edifício, sempre tive ajuda para alcançar os objetivos.” 

Daniel considera-se um bom líder, que transmite segurança e confiança aos seus colaboradores “somos uma equipa unida e todos nos damos bem.” Salienta também que o maior desafio em liderar uma equipa é conseguir utilizar as particularidades de cada pessoa e atribuí-la a um determinado serviço. Fátima Beleza, que trabalha com Daniel, desde o início, partilha a sua opinião sobre o mesmo: “O Daniel é uma pessoa que aceita a nossa opinião e dá-nos liberdade para trabalharmos da forma que nos for mais confortável”. Carla Carapinha, colega de equipa, reforça “Nunca senti aquela distinção entre colaborador e chefe, sempre nos tratou de forma igual”. 

Durante todo o percurso no Técnico, a sua maior dificuldade profissional foi a altura em que estava a ter formação pós-laboral na área de certificações de ar condicionado, e trabalhava  durante o dia. “Foram 2 anos e meio muito duros, havia pouco tempo para estar com a família e descansar”. Há alguns meses, Daniel sofreu uma experiência de saúde negativa que o fez repensar na vida. Considera que foi a maior dificuldade pessoal que enfrentou até agora “Neste momento a minha motivação acaba por ser tudo, vir trabalhar, estar com o meu filho. Valorizar os pequenos momentos”.

Atualmente, Daniel tem dois sonhos que gostava de ver concretizados, a nível profissional desejava que a sua progressão de carreira fosse mais rápida, neste caso evoluir a nível de tabela salarial. A nível pessoal, ambiciona comprar uma casa.