Técnico Taguspark numa palavra

Elisabete Rodrigues: Um percurso de dedicação e desenvolvimento no Técnico

Entrevista a Elisabete Rodrigues: Técnico Taguspark numa palavra

A palavra escolhida por Elisabete para definir o campus do Taguspark, onde trabalha há 14 anos, foi “Casa”: “O Taguspark transcende o simples conceito de local de trabalho, tornando-se uma extensão da minha casa”. Elisabete enfatiza ainda que devido ao tamanho mais compacto do campus, é possível conhecer a maioria das pessoas, criando um ambiente acolhedor e familiar, o que é uma realidade bastante diferente da que experienciou quando trabalhou na Alameda, onde a dimensão e a dinâmica variam significativamente.

Nascida e criada na Amadora, nos arredores de Lisboa, Elisabete recorda uma infância repleta de felicidade. Cresceu numa época em que a tecnologia ainda não estava tão desenvolvida, o que lhe permitia passar longas horas a brincar na rua. “Os dias eram passados na rua com as minhas amigas e isso dáva-nos uma liberdade e um bem-estar que se está a perder”, revela Elisabete. Quando compara a sua infância com a dos seus filhos, Elisabete nota que foram experiências completamente diferentes: “hoje em dia as crianças estão mais confinadas às telas e à tecnologia, nós andávamos mais soltos”, partilha.

Elisabete revelou-se sempre uma criança extrovertida, boa aluna e o seu interesse pela área financeira despertou desde cedo: “Gostava muito de matemática, adorava fazer contas e brincar com máquinas registadoras”. O seu percurso acabou por levá-la, assim, a estudar gestão, área na qual se formou pela Universidade Aberta, conciliando o percurso universitário com o profissional: “Comecei a trabalhar com 19 anos, já estava a trabalhar na área financeira quando entrei para a faculdade, então foi muito fácil decidir que queria licenciar-me em gestão”, explica.

Esta mesma experiência profissional foi efetivamente a entrada de Elisabete no Técnico: “Na altura precisavam de uma pessoa para fazer um trabalho de curta duração, eu entrei provisoriamente e acabei por ficar. Fui mudando de serviços, passando pela gestão de projetos, tesouraria, e contabilidade, um percurso sempre ligado à área financeira, e as coisas foram-se desenrolando até aos dias de hoje.”

Elisabete trabalha no Técnico há 30 anos, dos quais 14 foram passados no Taguspark, e desempenha atualmente o cargo de coordenadora da Área de Gestão Administrativa e Financeira (AGAFT) do Taguspark. “Gosto muito daquilo que faço e sinto-me muito realizada a trabalhar na AGAFT, não só pela parte de trabalho técnico mas também no que toca ao contacto com as pessoas”. Elisabete expressa ainda o seu desejo de continuar a progredir e a aprender na sua área de atuação: “Faz parte dos meus planos continuar a estudar, acho que é fundamental para não estagnarmos”.

Neste sentido, já teve a oportunidade de realizar uma pós-graduação numa parceria entre o Técnico e a Universidade Aberta, em Informação e Sistemas Empresariais, e planeia continuar a participar em formações adicionais.

Relativamente às motivações de Elisabete, a mesma partilha que o verdadeiro sentido de recompensa surge ao testemunhar a concretização de projetos que contribuem para o desenvolvimento do campus. “Quando vemos o resultado do nosso esforço e percebemos que fizemos a diferença na vida de alguém, ajudando a resolver problemas ou melhorando a experiência da comunidade de alguma forma, considero isso uma vitória”. Destaca ainda a importância do trabalho coletivo para concretizar iniciativas que afetam diretamente a comunidade descrevendo o trabalho em equipa como essencial para o sucesso. “Gosto de trabalhar lado a lado com a minha equipa num ambiente que permita a partilha de conhecimentos. Na minha perspetiva, um bom líder deve acompanhar de perto o trabalho dos colegas e oferecer o apoio necessário sempre que possível”, partilha.

Nos momentos de lazer, Elisabete gosta de dedicar tempo a atividades que lhe tragam descontração e bem-estar, como meditação, pilates, caminhadas e viagens. “Medito diariamente, é essencial para abrandar o ritmo e encontrar equilíbrio”, confidencia.

Elisabete é também voluntária na parceria entre o Técnico e o Serve the City, iniciativa cujo intuito vai muito além de simplesmente fornecer comida aos sem abrigo, focando-se sobretudo no ato de servir as pessoas com empatia e dignidade.

A visão que Elisabete deixa às gerações futuras consiste na importância da coesão e do comprometimento comum para o crescimento da faculdade: “vestir a camisola”, o sentimento de pertença é muito importante na forma como encaramos o trabalho, torna-o muito mais fácil. É muito bom sentir que estamos todos a trabalhar para um bem comum que é o sucesso do Técnico.”