Campus e Comunidade

Programas de mobilidade com o Técnico apresentados na 2.ª edição do Mobility Open Day

Estudantes e membros da comunidade do Técnico dos campi da Alameda e do Taguspark aprenderam sobre programas de estudo que podem realizar dentro e fora da Europa.

Ouve-se uma sequência de estalidos cada vez mais espaçados até que a roleta se imobiliza por completo… e está sorteado o prémio. Desta vez, a aluna que entrou no jogo ganhou uma caneta e um bloco de notas. Os estudantes que participaram na 2.ª edição do Mobility Open Day, nos dias 5 e 6 de dezembro, tiveram a oportunidade de ganhar estes e outros brindes. Para isso, bastava recolherem pelo menos três selos colecionáveis, obtidos numa das bancas do evento onde eram apresentados os programas de mobilidade à sua disposição e esclarecidas as dúvidas dos participantes. Os selos eram, depois, reunidos num postal, traçando a ‘viagem’ dos participantes pelo evento.

A atividade marcou presença nos campi do Taguspark e da Alameda, permitindo que os estudantes interessados obtivessem mais informações sobre como realizar um período de mobilidade no 1.º semestre ou totalidade do ano letivo de 2024/25. No caso deste último campus, o dia 6 viu também acontecer as Mobility Talks, durante as quais vários estudantes que participaram em programas de mobilidade tiveram a oportunidade de partilhar os seus testemunhos e experiências.

Fruto de uma parceria entre o Núcleo de Mobilidade e Cooperação Internacional (NMCI), da Área de Assuntos Internacionais do Técnico, e a Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), alguns estudantes desta última auxiliam no funcionamento do evento. Margarida Bernardes é exemplo disso – a aluna do último ano do mestrado em Molecular Science and Engineering tem a seu cargo a distribuição dos prémios sorteados na roleta de brindes. “Temos de tudo”, conta, referindo-se aos estudantes que frequentam o evento. “Temos estudantes que estão apenas a passar e que acabam por receber algumas informações interessantes e ficam a pensar nisso, mas também temos pessoas que vêm mesmo à procura de saber mais”, acrescenta.

Uma dessas pessoas é Rafael Rodrigues, que está agora a concluir o terceiro ano da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Está interessado em fazer um programa de duplo grau numa instituição de ensino superior no norte da Europa e considera que, em início de carreira, “[um duplo grau] pode dar uma grande ajuda na procura de emprego num país estrangeiro”. Segundo Rafael, nestes eventos, algumas perguntas de outros estudantes também passam a ser as suas, o que se revela útil para ficar “com as dúvidas todas esclarecidas – documentos necessários, processos de candidatura, alojamento…”.

Ainda no dia 5, durante a atividade realizada no campus do Taguspark, Cristina Sousa, membro da equipa do NMCI, comenta que “este tipo de experiências abre muito os horizontes dos estudantes, permitindo-lhes ter uma experiência internacional em que são expostos a condições muito diferentes àquelas a que estão habituados”. Acrescenta que um programa de mobilidade “desenvolve muito a maturidade dos estudantes, visto que vão estar por sua conta sem o suporte dos pais, a lidar com situações adversas”. Paula Lopes, também da equipa do Núcleo, acrescenta que a experiência é “muito importante a nível académico, uma vez que a experiência proporciona aos alunos desafios que não existem cá, o que é muito valorizado pelas entidades empregadoras”.

Programas de mobilidade em destaque nesta edição do Mobility Open Day:

  • Mobilidade Fora da Europa;
  • Programa SMILE;
  • Embaixadores Internacionais;
  • Joint Programmes – Erasmus Mundus, InnoEnergy, Katamaran;
  • Short Courses – ATHENS, BIPs;
  • Estágios Internacionais;
  • Programa Erasmus+ Estudos;
  • Programa de Estudos na Europa;
  • Programa Almeida Garrett;
  • Mobilidade de Pessoal Docente, Técnico e Administrativo (STA/STT).

Mais informações no site do NMCI.