No dia 12 de novembro, o campus  do Taguspark convidou toda a comunidade do Técnico e público em geral a celebrar o seu 22º aniversário, abrindo as suas portas, num Dia Aberto.

A 5 minutos das portas abrirem, todos aqueles que se preparavam para transmitir o seu conhecimento durante o dia juntavam-se para tirar uma fotografia de grupo. O Dia Aberto do Técnico Taguspark estava prestes a começar e todos sorriam de entusiasmo para celebrar o aniversário deste acolhedor campus.

Às 10h00, na entrada principal do campus, iniciava-se a viagem de mais de 600 visitantes. Diretamente abordados pelo staff do check-in, os participantes começavam por descobrir todas as ofertas e possibilidades para preencher o seu dia, fosse com atividades hands-on, visitas a laboratórios de investigação, ver as demonstrações oferecidas no átrio central, ou simplesmente participar em outras atividades, como workshops e aulas. Começaram a sua jornada com algumas senhas na mão, para acesso aos laboratórios, com mentes curiosas e olhos atentos a tudo aquilo que o campus do Taguspark lhes tinha para oferecer.

No átrio central, era onde convergia a maior agitação, pois foi onde os alunos e investigadores montaram as suas bancas para mostrar a todos os seus trabalhos e o conhecimento por detrás dos mesmos. Desde os centros de Investigação com as demonstrações do grupo de Processamento de Linguagem Natural do INESC-ID, a atividade de Magnetismo e Biossensores do INESC-MN, a atividade da Gestão da Cadeia de Abastecimento da Tablete de Chocolate do CEGIST e o ARCADE e Ozobot do ITI/LARSYS; aos Núcleos/Grupos de Estudantes com a Montra de Jogos do GameDev, as três atividades, emotiphAl Core, PhysioLounge e Smart Stethoscope do ScientISST (IT), a presença e divulgação do Núcleo de Estudantes de Engenharia e Gestão Industrial, NEEGI , a Mota Elétrica do TLMoto, o Barco São Rafael 02 do Técnico Solar Boat, a Bancada de H2 do Técnico Fuel Cell, os protótipos do Projecto de Sustentabilidade Energética Móvel, PSEM, o Circo da Física do Núcleo de Física do IST, NFIST, Carrinho Ratoeira do Fórum Mecânica,o protótipo de avião do Aerotéc, e a presença do Núcleo de Apoio ao Estudante, NAPE, com a oferta lectiva do Técnico e disponíveis para partilhar todas as informações sobre a Escola. Adicionalmente, comemorava-se a cultura e arte com uma seleção de Pintura Digital resultante das exposições do projeto “Viver a Cultura @ Técnico Taguspark”.

Às 11h00, a agitação que, inicialmente se concentrava no átrio, passou para uma das salas onde a sessão “Explica-me como se tivesse 5 anos” teve início. Após a introdução de Joana Lobo Antunes, coordenadora da Comunicação do Técnico, que deu as boas vindas a todos os presentes, Rui Prada apoderou-se do palco, de frente a uma plateia silenciosa, para dar início à sua missão do dia: explicar aos mais pequenos como é que se fazem videojogos. Após poucos minutos, a plateia deixou de ser silenciosa e um borbulhar de perguntas e ideias tornou-se uma constante. “Só para fazer o boneco mexer é preciso fazer imensa coisa!” exclamou uma das crianças, que se encontrava na plateia, com surpresa. A sala encheu-se de risos e a sessão prosseguiu captando a atenção de todos, até terminar com um grande aplauso.

Mesmo ao lado, decorriam atividades hands-on, organizadas pelo Rob9-16 e pelo Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrónica, N3E, onde os mais novos, e até mesmo os mais graúdos, podiam explorar e desafiar as suas competências. As atividades incluíram soldar uma placa de início ao fim, construindo um circuito elétrico (Soldadura com Eletrónica), pequenas atividades de iniciação à programação (Pisca-Pisca com Arduíno) e exercícios para decifrar várias frases utilizando um código (Criptomiúdos). “Os meus filhos estão entretidos na soldadura e eu acabei por ficar aqui a tentar decifrar os códigos. É engraçado!”, conta uma das mães que passou por estas atividades com a sua família.

O Dia Aberto estendia-se para além de salas e do átrio. No complexo desportivo, Ricardo Chaves, Filipe Colaço e Filipe António ensinaram algumas técnicas de Ninjutsu, uma arte marcial japonesa. E, no campo de jogos, foram lançados dois rockets, totalmente construídos pelos visitantes e pela equipa que organizou o Workshop de Rocket (AeroTéc Red). Na caminhada prévia ao lançamento, o nervosismo entre os participantes era palpável, trocando comentários como “Se isto, de facto, voasse é que era!”. Após tudo estar posicionado, apenas se ouvia a voz da contagem em decrescente: 3, 2, 1…. E, de facto, voou.

Laboratórios de Investigação

À saída do check-in, vários grupos de conhecidos e desconhecidos, famílias e amigos reuniam-se no “Ponto de Encontro” à espera que os levassem aos laboratórios de investigação que tinham escolhido visitar. Mesmo ao lado, estava a porta do Laboratório de Jogos, onde os visitantes podiam experimentar os jogos desenvolvidos pelos alunos, uns mais educativos, outros mais aventureiros. Lá, também podiam explorar os óculos de realidade virtual.

Ainda no mesmo piso, o IST NanosatLab mostrava um satélite de pequenas dimensões que se encontra em desenvolvimento. Em frente, o Laboratório de Robótica Marinha e Aérea (ISR) preparava-se para fazer uma demonstração de um drone programado para deteção de fogos, a mais de duas dezenas de pessoas.

No piso 1, no Laboratório de Física os visitantes podiam ver um circuito de demonstrações de física, onde abordavam temas como ondas de som, refração da luz, entre outros. No lado oposto, o Laboratório de Engenharia e Células Estaminais, para além de expor os seus diferentes equipamentos e como estes são úteis para as suas investigações, também esclarecia como as células estaminais podem ter utilidade não só para a saúde humana, como também para a indústria da comida.

No piso 2, o Laboratório de Robótica Social (GAIPS/INESC-ID), um dos mais concorridos, não parava de espantar os seus visitantes desde a primeira sessão até à última. “É incrível ver onde é que a tecnologia já nos levou! Espetacular!”, exclama Mariana, mãe de uma menina de 4 anos que não tirava os olhos do robô Astro que “falava” português e foi desenvolvido para interação humana, mais particularmente interação com autistas.

Momentos a Recordar

O Átrio abriu os braços a todos os visitantes a todas as horas, desde as 10h00 às 16h30 e contou com dois momentos notáveis. Primeiramente, marcando a hora de almoço, a Tuna Mista do IST cantou, tocou e dançou para todos aqueles que estavam presentes. Mais tarde, e como dita a tradição, pelas 16h30, foram cantados os Parabéns ao Técnico Taguspark, após algumas palavras de Rogério Colaço, Presidente do Instituto Superior Técnico.

Após trocas de conversas e a distribuição do bolo e de bebidas o Dia Aberto encerrou, dando início à Sessão Solene. Esta contou com as intervenções da Vice-Reitora da Universidade de Lisboa, Professora Cecília Rodrigues, do Vereador da Câmara Municipal de Oeiras, Doutor Pedro Patacho, Presidente do Instituto Superior Técnico, Professor Rogério Colaço e da Vice-Presidente do Instituto Superior Técnico para o campus Taguspark, Professora Helena Galhardas. A sessão finalizou com um momento musical do NEBUCHADNEZZAR GROUP.